segunda-feira, 29 de novembro de 2010

SIR CHUCKY BERRY

SIR. CHUCKY BERRY

 
Charles Edward Anderson Berry foi um dos precursores do rock and roll e um de seu maiores representantes. Ainda criança se iniciou na música, em corais evangélicos, levado pelo pai que era pastor protestante. Aos 14 anos teve seu primeiro contato com uma guitarra, pouco antes de passar uma temporada em um reformatório, por furto.


Ao ficar livre, Berry havia se desinteressado pela música e trabalhou alguns anos em uma fábrica de automóveis. Por pouco não se tornou cabeleireiro. Apenas em 1946, voltou a tocar. Em 1952 tocava profissionalmente em uma banda de estilo blues-country. A medida que o guitarrista se destacava como atração principal dos palcos onde se apresentava, o nome do grupo foi mudado para Chuck Berry Combo. Participavam da banda Eddie Hardy (baterista) e Johnnie Johnson (o homenageado oficial da música Johnny B. Goode) e a quem Berry chamada de "o melhor pianista".

Em 1955 iniciou sua carreira na Chess Records em Chicago. Gravou (com Willie Dixon no piano) duas músicas: "Ida May" (mais tarde regravada como "Maybellene") e "Wee Wee Hours". O single chegou ao quinto lugar nas paradas de sucesso dos Estados Unidos.



 Menos de um ano depois, Berry já vendia mais discos que todo o staff da gravadora. Misturando o country e o blues, com narrativas sobre o cotidiano da juventude, o amor e carros velozes, estourou naquele mesmo ano com "Maybellene".

O toque inconfundível de sua guitarra imortalizou hits como: "Johnny B. Goode" (1958), "Roll Over Beethoven" (l956) e "Sweet Little Sixteen" (1958). O segredo para conquistar seus ouvintes era prestar atenção na reação de sua audiência e dar a ela o que queria. Tinha uma incrível presença no palco, tocando a guitarra, gesticulando, correndo e fazendo o seu clássico "duck-walk".

Por essa razão sua música atravessou gerações, sempre falando diretamente aos jovens.


Não era raro o músico estar envolvido em polêmicas. Devido a uma delas, por levar uma prostituta de quinze anos para trabalhar em um de seus bares, foi condenado em 1962 e cumpriu dois anos da sentença.

Depois disso sua carreira nunca foi totalmente recobrada, embora em 1972 "My Ding A Ling"
tenha sido a maior gravação de sucesso de sua carreira.
Em 1979 teve novamente problemas com a justiça e em 1990 foi preso sobre acusação de ter instalado uma micro-câmera no banheiro feminino de seu restaurante.

Em 1986 tornou-se um membro inaugural do Hall da Fama do rock and roll.
Suas autobiografia foi publicada em 1988.

Chuck Berry é um ícone que estabeleceu o rock como uma forma musical e uniu o mundo dos negros e brancos na música. Influenciou Elvis Presley, The Beatles, Rolling Stones e mais recentemente, Eric Clapton, que declarou que, se não fosse Chuck Berry, ele jamais teria pegado
em uma guitarra.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

PATRULHA DO ESPAÇO


MEMÓRIA DO ROCK BRAZUCA 70´S


O conjunto foi criado em 1977 por Arnaldo Baptista (ex-Mutantes), juntamente com o baterista Rolando Castello Júnior (que já havia tocado com o Made in Brazil e com o Aeroblues, da Argentina), o baixista Oswaldo "Cokinho" Gennari e o guitrarrista irlandês John Flavin (ex-Secos & Molhados).



Com a saída de Arnaldo Baptista, em 1978, a banda passou a contar com a participação de Percy Weiss nos vocais e realizou a gravação do primeiro disco independente de rock do Brasil, conhecido como Disco Preto, de onde os hits “Arrepiado” e “Vamos curtir uma juntos” marcaram o sucesso das oito faixas lançadas em vinil.

De 1979 a 1985, a Patrulha do Espaço consolidou-se como o primeiro trio de rock pesado realizando centenas de shows, com destaque para a abertura das apresentações do Van Halen em São Paulo em 1983, quando recebeu elogios pessoais de Eddie Van Halen. São desse período as gravações do terceiro, quarto e quinto discos da Patrulha, contendo canções como “Columbia”, “Festa do Rock” e “Não tenha medo”.




A Patrulha do Espaço contou, ainda nesta fase, com a participação do guitarrista argentino Pappo (Riff e Aeroblus), que resultou na gravação do disco Patrulha 85 editado inclusive na Argentina, com as canções “Olho Animal” e “Robot”.

A Patrulha do Espaço retomou os trabalhos em 1992 quando lançou o vinil Primus Inter Pares, uma homenagem póstuma ao baixista Sergio Santana.
Uma retirada de cena foi motivada pela incessante atividade do baterista Rolando Castello Júnior, à frente da produção de eventos culturais e como oficineiro, palestrante e produtor musical.



Na década de 90 também foi lançada a Série “Dossiês” que apresentou a obra da Patrulha do Espaço em formato de CD, contando cronologicamente a história da banda, fartamente ilustrada, apresentada em quatro volumes ou em box com todos os CDs. Ao todo, a Patrulha do Espaço contou em seu percurso com a produção de dezesseis discos autorais.

Retornando definitivamente à estrada, de 1999 a 2008, realizou centenas de shows por todo país e, de volta também aos estúdios, lançou os cds Chronophagia, Dossiê Volume 4, Compacto e Missão na Área 13, contendo 12 músicas inéditas.

A Patrulha do Espaço realiza em 2009 a turnê nacional e internacional que reúne alguns dos principais sucessos da banda e novas composições.
A Patrulha do Espaço tem se apresentado nos principais festivais de rock e de música do Brasil: Virada Cultural em São Paulo, Camping & Rock em Minas Gerais, Psicodália e Rural Rock Fest em Santa Catarina, Goiânia Noise em Goiás, Ferrock no Distrito Federal, além de realizar shows em teatros e casas de rock do país.
Nessa tour de 2009 a Patrulha do Espaço estará se apresentado em sua formação clássica de trio, com Rolando Castello Júnior (bateria), Marcelo Schevano (guitarra e voz) e René Seabra (baixo e vocal). Corre o boato de que a banda estaria gravando uma música nova, Rolando Rock, em homenagem ao baterista e fundador Rolando Castello Júnior.


DISCOGRAFIA

            
1980 - Patrulha do Espaço
1981 - Patrulha do Espaço
1982 - Patrulha do Espaço
1983 - Patrulha do Espaço 4
1985 - Patrulha 85
1988 - Elo Perdido
1989 - Faremos uma Noitada Excelente
1994 - Primus Inter Pares (1992)
1997 - Dossiê Volume 1
1998 - Dossiê Volume 2
1998 - Dossiê Volume 3
2000 - Chronophagia
2002 - Dossiê Volume 4
2003 - .ComPactO (EP)
2004 - Missão na Área 13
2007 - Capturados Ao Vivo no CCSP em 2004

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

CASA DAS MÁQUINAS


MEMÓRIA DO ROCK BRAZUCA 70´S


Casa das Máquinas foi uma das mais importantes bandas de rock da década
de 1970 junto com Made in Brazil e Mutantes no Brasil.

O grupo foi formado por alguns ex-membros dos Incríveis, procurando um
som menos comercial e mais atual para a época.

Em seu primeiro disco, Casa das Máquinas (1974), a banda seguiu um
padrão mais hard rock.
Já no disco seguinte, Lar de Maravilhas (1975), foi adotado um estilo mais progressivo, sendo considerado um dos melhores discos do gênero no país.
No terceiro e último disco, Casa de Rock (1976), o Casa das Máquinas voltou
ao seu estilo original, priorizando o rock básico.


Mas é a apresentação de 3 de fevereiro de 2008 no festival Psicodália, na Chácara Recanto da Natureza em São Martinho (SC), que marcou a volta dessa grande banda brasileira, trazendo Andria Busic (Dr. Sin) nos vocais e baixo, Faíska na guitarra e os integrantes originais Netinho na bateria e percussão, Marinho Thomaz na bateria e vocal, e Marinho Testoni no teclado.

Nessa apresentação a banda desfilou todas as suas grandes cações e contou também com a participação especial de Ivan Busic (Dr. Sin) nas baquetas durante a canção “Casa de Rock”.



Formações:

- 1972 a 1975:
* Luiz Franco Thomaz (Netinho) - bateria e percussão.
* José Aroldo Binda - violão, guitarra e vocal.
* Carlos Roberto Piazzoli (Pisca) - guitarra, órgão, baixo e violão.
* Carlos Geraldo Carge - baixo e vocal.
* Pique - piano, saxofone, flauta e órgão

- 1975 a 1976:
* Luiz Franco Thomaz (Netinho) - bateria e percussão.
* Mário Franco Thomaz (Marinho) - bateria e vocal.
* José Aroldo Binda - violão, guitarra e vocal.
* Carlos Roberto Piazzoli (Pisca) - guitarra, órgão, baixo e violão.
* Carlos Geraldo Carge - baixo e vocal.
* Mário Testoni Jr. - órgão, teclados e piano.

- 1977 a 1978:
* Luiz Franco Thomaz (Netinho) - bateria e percussão.
* Mário Franco Thomaz (Marinho) - bateria e vocal.
* Mário Testoni Jr. - órgão, teclados e piano.
* Carlos Roberto Piazzoli (Pisca) (1972-1978) – guitarra, órgão, baixo e violão.
* Maria José (Simbas) (1977-1978) - vocal.
* João Alberto (1977-1978) - baixo.

- 2003:
* Luiz Franco Thomaz (Netinho) - bateria e percussão.
* Mário Franco Thomaz (Marinho) - bateria e vocal.
* Mário Testoni Jr. - órgão, teclados e piano.
* Nando Fernandes - vocal.
* Andria Busic (Dr. Sin) - baixo.
* Sandro Haick - guitarra.

- 2007 até o presente:
* Luiz Franco Thomaz (Netinho) - bateria e percussão.
* Mário Franco Thomaz (Marinho) - bateria e vocal.
* Mário Testoni Jr. - órgão, teclados e piano.
* Andria Busic (Dr. Sin) - vocal e baixo.
* Faíska - guitarra.

Discografia:

* Casa das Máquinas (1974).
* Lar de Maravilhas (1975).
* Casa de Rock (1976).
* Ao Vivo em Santos (1978 - bootleg).
* Pérolas (2000 - coletânea).
* Ensaio 2007 (2008 - edição limitada).



terça-feira, 9 de novembro de 2010

STRAY CATS

A HISTÓRIA DA BANDA STRAY CATS
O Stray Cats foi criado em 1979 pelos amigos Lee Rocker (baixo), Brian Setzer (guitarra e vocal) e Slim Jim Phantom (bateria) em Nova York. Eles estavam dispostos a reviver a música dos anos 50 e 60 e logo tomaram a decisão de mudar para Londres, onde o Rockabilly começava a renascer.

 Em apenas três meses na cidade, eles conheceram o produtor Dave Edmunds, que conseguiu um contrato com a Arista Records.

O grupo lançou o primeiro álbum, Stray Cats, em 1981, somente na Europa. A música "Runaway boys" foi o primeiro hit e chegou à nova posição das paradas britânicas. Mas foi com "Rock this town" que o grupo estourou naquele ano. O segundo disco, Gonna Ball, saiu no mesmo ano, mas não repetiu o sucesso do primeiro e foi muito criticado pela imprensa. Durante 1982, eles fizeram uma turnê pela Europa e Japão, além de abrir os shows dos Rolling Stones. O grupo decidiu, então, voltar para os Estados Unidos, já que nenhum dos discos saiu por lá.

De volta pra casa, eles fecharam um contrato com a EMI e lançaram, em 1982, Built for Speed. O disco era uma compilação das melhores músicas dos dois primeiros. Com os vídeo clipes de "Rock this town" e "Stray Cat strut", as canções chegaram
ao Top 10 no país. Eles tocaram em 55 cidades durante os dois meses de turnê.
O sucesso foi confirmado com o álbum Rant 'N' Rave, em 1984, embalado pela
faixa "(She's) Sexy + 17".

No final daquele ano, o grupo enfrentou conflitos entre os integrantes e decidiu parar. Jim e Lee juntaram-se ao guitarrista Earl Slick e gravaram um disco como Phantom Rocker & Slick. Já Brian, lançou o primeiro disco solo. Dois anos depois, o grupo voltou a ser reunir, mas continuou com os projetos paralelos, o que diminuiu o ritmo do Stray Cats. Em 1986, saiu Rock Therapy, uma coletânea de covers de rock. Mais uma parada para outros projetos e três anos depois, foi a vez de Blast Off!,
que foi seguido por uma turnê.
Fora da EMI, o grupo voltou a trabalhar com Dave Edmunds. Em 1994, eles lançaram Choo Choo Hot Fish, que chamou mais atenção que os dois últimos discos.

O título foi dado em homenagem a um restaurante perto do estúdio de gravação que eles freqüentavam. No ano seguinte, o grupo lançou o que seria o último disco, Original Cool, com regravações dos sucessos do rock. Até hoje eles se reúnem periodicamente para realizar alguns shows, mas sem gravar.
Discografia
  • 1981 - Stray Cats
  • 1982 - Built for Speed
  • 1983 - Rant n' Rave With the Stray Cats
  • 1986 - Rock Therapy
  • 1989 - Blast Off
  • 1993 - Tear it Up
  • 1994 - Choo Choo Hot Fish
  • 1995 - Something Else
  • 2003 - Lonesome Tears
  • 2004 - Extended Versions
  • 2004 - Live from Europe: Live in Holland
  • 2004 - Live from Europe: Live in London
  • 2004 - Live from Europe: Live in Lyon
  • 2004 - Live from Europe: Live in Luzern
  • 2004 - Live from Europe: Live in Barcelona
  • 2005 - Live from Europe: Live in Gijon
SITE OFICIAL: www.stray-cats.de

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

ROCK IN RIO 2011


ROCK IN PORCARIA OU POP IN RIO ??

Teremos de volta o Rock in Rio, mas...

Fala sério como pode ter este nome com as bandas / artistas que nem rock tocam,
ainda não passam de especulação, mas o rol de artistas nacionais já começou a ser montado: Ivete Sangalo, Marcelo D2, Toni Garrido, NX Zero, Jota Quest, Sandra de Sá, Ed Mota e, para salvar a pátria:  Capital Inicial, Pitty e Frejat, entre outros que ainda estão sendo cogitados.


Ahhhh!!! E os artistas / bandas internacionais, espero que vocês estejam sentados...
lá vem... Lady Gaga, Shakira, Miley Cirus...que dureza hein!!!
Querem trazer Iron Maiden (que já vem por causa da nova turnê 2011), Guns and Roses (ou seja apenas pelo gritante e gordinho Axl Rose), Radiohead...

Estão confirmados as bandas SNOW PATROL, RED HOT CHILLI PEPPERS, SEPULTURA, ANGRA e METALLICA.


A expectativa é de que 108 bandas passem pelo Parque Olímpico Cidade do Rock, em Jacarepaguá, zona oeste da cidade, uma área de 150 metros quadrados, no qual a Prefeitura do Rio usará como parque de lazer para os atletas nas Olimpíadas de 2016.

“Essa é uma obrigação que temos com as Olimpíadas e que adiantaremos para o evento. Investiremos R$ 40 milhões no projeto e as obras vão durar cerca de nove meses”, revelou o prefeito Eduardo Paes, que cantou o tema do evento e ganhou
uma réplica da guitarra que a banda Scorpions deu para Medina durante o primeiro Rock in Rio.

Espera-se que o Rock in Rio 4 deva receber um público total de 720 mil pessoas e para tal foi feito um investimento de mais de 34 milhões de dólares. Segundo Medina, os ingressos vão custar entre R$ 90 a
R$ 180. “Estamos fazendo pesquisas no Rio e São Paulo, que apontou que 2 milhões de pessoas vão ao evento. Por isso, tenho certeza de que vamos ter casa lotada em todos os dias do evento”, já comemora Medina, que pretende fazer uma venda antecipada dos bilhetes.


Acho que deveriam trocar o nome de Rock in Rio para Pop in Rio.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

ZZ TOP


ZZ TOP SEM ÓCULOS

Saudações amigos do bom e velho rock´n´roll!!!
Vou disponibilizar alguns vídeos raros...
E para começar vamos de ZZ TOP sem óculos!!!
Portanto, aumenta o som que isso é rock´n´roll !!!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

IRON MAIDEN EM 2011


CONFIRMADO: IRON MAIDEN NO BRASIL EM 2011

O Iron Maiden vai voltar ao Brasil.


A banda anunciou, em seu site oficial, as datas de sua nova turnê mundial.


A série de shows inclui seis datas no Brasil:
São Paulo (26/03, Estádio do Morumbi),
Rio de Janeiro (27/03, HSBC Arena),
Brasília (28/03, Estádio Nilson Nelson),
Belém (01/04, Parque de Exposições),
Recife (03/04, Parque de Exposições) e
Curitiba (05/04, Expotrade).


A turnê começa no dia 11 de fevereiro, em Moscou, na Rússia. Depois, o grupo segue para Ásia e Oceania, e chega à América Latina no dia 17 de março.
O último show antes da banda chegar ao Brasil será em Lima, no Peru. Depois das seis apresentações no país, o Iron Maiden segue para Argentina, Chile e Porto Rico.


"Obviamente, vamos tocar mais músicas do novo álbum e outras coisas recentes, mas também vamos incluir uma boa dose de antigas favoritas dos fãs", afirmou o vocalista Bruce Dickinson, em mensagem postada no site do Iron Maiden. O mais recente trabalho da banda, "The Final Frontier", foi lançado em agosto deste ano.